Cada material, uma proteção diferente
Bruno exemplifica, de maneira simples, as funções de cada tipo de proteção:
- Lona de plástico: protege contra poeira, tintas e riscos superficiais. O arquiteto indica instalar lonas fixas no teto e pisos, formando uma cortina fixa, para não entrar pó em outros ambientes do imóvel;
- Papelão ondulado: recomendado contra poeira, riscos e impactos diversos. Porém, com muita umidade ele pode dissolver e até manchar aquilo que está em sua proteção. Portanto, será preciso trocar com frequência;
- Mantas emborrachadas: assegura proteção contra poeira, riscos e muito resistentes contra impactos. São ótimas opções, mas têm um custo um pouco mais elevado. Segundo o profissional, vale a pena pela segurança;
- Manta de Polietileno ou madeirites: são ótimos para proteção contra impactos durante a execução da obra;
- Manta impermeabilizante: ideais para proteger da umidade;
- “Salva Pisos”: trata-se de uma espécie de papel bolha mais rígido, fixado a um papel Kraft laminado bem resistente, propiciando proteção contra impactos, poeira, riscos e líquidos, como respingos de tinta;
Dica 1: A compra de materiais mais baratos e/ou menos resistentes implica em uma troca com mais frequência, haja vista alguns podem se decompor com o tempo da obra;
Dica 2: O arquiteto Bruno Moraes afirma a preferência do escritório por uma combinação de materiais capazes de resistir tanto aos impactos, como também à umidade ou aos desgastes, como no caso da circulação dos profissionais. “Por isso é tão importante reunir vários tipos de proteções na obra. Não adianta apenas cobrir uma bancada de pedra ou piso com uma lona preta, pois ela salvaguardará apenas a incidência de sujeiras e umidade. Todavia, caso ocorra a queda de algum objeto pesado, não haverá nenhuma proteção contra impacto” avisa.