Nos últimos anos, as varandas dos apartamentos alcançaram destaque e relevância nos projetos. Nas versões gourmet, ou como uma extensão da sala de estar, elas têm roubado a cena. A fim de incorporar a vista da cidade, ou mesmo ganhar dimensões com a metragem quadrada, a varanda valorizou o ambiente e contribuiu para mudanças na maneira de morar das famílias, especialmente nos tempos atuais.
Seja qual for a proposta para esse espaço, o envidraçamento do perímetro das sacadas tornou-se sinônimo de conforto e proteção. Além de mitigar a preocupação com a segurança de crianças e pets, é inegável que a instalação de vidro garante o bem-estar, já que chuva e vento não serão problemas que atrapalharão a convivência. Todavia, essa decisão vem acompanhada por uma série de cuidados. Sendo assim, eu aproveito para esclarecer alguns pontos sobre o assunto.
Então, se você (morador) está pensando em fechar a sacada com vidro, preste atenção nas recomendações abaixo. E você (profissional da área) quer saber mais sobre o assunto, siga a leitura comigo!
O envidraçamento da varanda não é uma decisão tomada de maneira individual. Como o espaço está localizado na fachada do empreendimento, é necessário que isso seja definido e aprovado em assembleia para que possa seguir um padrão entre todos os condôminos. Nessa reunião serão definidos acabamentos, modelos da cortina ou persiana, tamanhos das folhas e tipos de vidros (temperado e/ou laminado).
Com o projeto aprovado em mãos, basta encaminhar para o fornecedor orçar. Antes da fabricação dos materiais, é importante que a empresa contratada confira todas as medidas no próprio local, com o intuito de verificar se há alguma interferência ou desconformidade com o projeto.
A legislação não permite fechar com um vidro fixo a varanda, pois na maioria dos casos se trata de áreas construídas não computáveis pela prefeitura (pode chegar até 5% da área do terreno por pavimento). Por isso, o vidro deve ser móvel e seu tipo de abertura variar entre deslizante, pivotante e misto (a depender do acordado com o prédio). Assim, os condomínios geralmente aprovam este fechamento retrátil na assembleia e todos precisam seguir este padrão.
Existe uma norma elaborada especialmente para padronizar esse tipo de produto/serviço. A NBR 16259, publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em 2014, estabelece parâmetros técnicos para avaliar a qualidade e resistência dos sistemas de envidraçamento de sacadas, em edificações de uso público ou privado. Apesar de não determinar materiais ou espessura de perfil, a NBR estabelece o desempenho exigido pelo conjunto e auxilia moradores, síndicos, prédios, profissionais de arquitetura e engenharia, além de fabricantes em geral, pois antes dela não havia uma norma internacional sobre o tema.
O recomendado é adotar vidros laminados e temperados em sacadas, pois ambos possuem características importantes para a segurança. O laminado possui uma espécie de filme no meio, por isso quando o vidro quebra, ele fica preso. O temperado, além de ser mais resistente à pressão de vento ou de chuva forte, quando rompido se transforma em pedaços mais arredondados, que são menos perigosos que o vidro comum. Porém, antes da definição, é necessário ficar atento aos padrões de cada prédio.
No dia a dia, já presenciei muitos moradores com problemas na hora de envidraçar as sacadas. Para se ter uma ideia, já vi muitos executarem o fechamento sem consultar o projeto do condomínio e, depois, receberem notificações para remover e seguir o padrão. Ou seja, duplo trabalho e gasto.
Seja para você morador, ou profissional da área, é preciso também ter muito cuidado na escolha da empresa que realizará a instalação. Esse é um dos tipos de serviço que mais escuto reclamações, como vazamentos em dias de chuva, ou o desalinhamento das folhas ou frestas por onde passam água, pó e barulho. Assim, é preciso pesquisar minuciosamente a firma contratada, analisar quanto tempo ela atua no mercado, buscar referências na internet, ou mesmo com clientes que já contrataram os serviços.
Também é fundamental, antes de fechar o negócio, analisar se há garantia no contrato de prestação, verificar se os funcionários que farão a instalação são próprios ou terceirizados, além de nunca pagar 100% do valor enquanto o trabalho não estiver concluído. Portanto, o ideal é pagar uma parte antes e outra após o encerramento.
Seja para você morador, ou profissional da área, é preciso também ter muito cuidado na escolha da empresa que realizará a instalação. Esse é um dos tipos de serviço que mais escuto reclamações, como vazamentos em dias de chuva, ou o desalinhamento das folhas ou frestas por onde passam água, pó e barulho. Assim, é preciso pesquisar minuciosamente a firma contratada, analisar quanto tempo ela atua no mercado, buscar referências na internet, ou mesmo com clientes que já contrataram os serviços.
Também é fundamental, antes de fechar o negócio, analisar se há garantia no contrato de prestação, verificar se os funcionários que farão a instalação são próprios ou terceirizados, além de nunca pagar 100% do valor enquanto o trabalho não estiver concluído. Portanto, o ideal é pagar uma parte antes e outra após o encerramento.
Outro aspecto importante é a colocação das redes de proteção, geralmente produzidas em polietileno. Elas podem ser instaladas antes ou depois do fechamento de vidro e sua função é impedir quedas, especialmente de animais e crianças que são mais vulneráveis, além de evitar que aves entrem na residência. Uma dica é optar por modelos que contenham proteção Anti-UV.
Atenção: Fique de olho se a rede de proteção escolhida atende todas as normas de segurança, assim como se sua cor e aspecto estão dentro dos padrões do condomínio, para que não seja preciso mudá-la depois. Como as redes de proteção sofrem a ação de intempéries, como chuvas, sol e ventos, será preciso trocá-las de tempos em tempos em razão do desgaste natural, pois podem ressecar e perder a resistência original, que interferem na segurança do material.
Outro aspecto importante é a colocação das redes de proteção, geralmente produzidas em polietileno. Elas podem ser instaladas antes ou depois do fechamento de vidro e sua função é impedir quedas, especialmente de animais e crianças que são mais vulneráveis, além de evitar que aves entrem na residência. Uma dica é optar por modelos que contenham proteção Anti-UV.
Atenção: Fique de olho se a rede de proteção escolhida atende todas as normas de segurança, assim como se sua cor e aspecto estão dentro dos padrões do condomínio, para que não seja preciso mudá-la depois. Como as redes de proteção sofrem a ação de intempéries, como chuvas, sol e ventos, será preciso trocá-las de tempos em tempos em razão do desgaste natural, pois podem ressecar e perder a resistência original, que interferem na segurança do material.
Criado há 14 anos, o escritório é comandado por Bruno Moraes, arquiteto formado pela Faculdade Belas Artes de São Paulo (FEBASP) e pós-graduado em Gerenciamento de Empreendimentos na Construção Civil pela FAU Mackenzie. Bruno passou por grandes escritórios, como o do arquiteto Siegbert Zanettini, onde participou do projeto de ampliação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras, considerado o maior projeto sustentável da América Latina.
O escritório atua nas áreas de gerenciamento e execução de obras, além de se dedicar à concepção de projetos de casas, reforma de apartamentos, retrofits, espaços corporativos e áreas comuns de edifícios. Dispõe de equipe própria de obra, cuidadosamente treinada para gerir os trabalhos com processos próprios desenvolvidos pelo escritório que usa, entre outros diferenciais, um aplicativo personalizado. A marca BMAStudio tem trabalhos publicados nas mais importantes publicações de decoração e arquitetura do Brasil. Desde 2019 participa do quadro de decoração do Programa da Eliana, no SBT, e em 2022 assina novamente a reforma de novos ambientes.